Não será um bilhete, nem mensagem no whats. Cartas no correio também não. Uma frase histérica, nas paredes do prédio. Ou quem sabe, uma poesia entre os muros da cidade sitiada. Lembretes na geladeira morreriam de fome. Aqueles rascunhos, fogo e chão. Não. O que escrevo(-me) vai dentro de garrafa lacrada lançado ao mar: de ilha em ilha, afogado texto das entranhas, úmido sexto, úmidas letras das cavernas profundas desses sonhos revoltos em ondas de um vir-a-ser: vira-ser. Ser-virá?

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