Anacreonte nasceu por volta de VI a.C. e seus poemas ficaram “perdidos” por aproximadamente cinco séculos. Nos chegaram fragmentos, e posteriormente surgiram as Anacreônticas, poemas ao estilo de Anacreonte, mas sem indicação de autoria. A poesia da época era feita para ser cantada, e versava sobre amor, vinho, deuses e seus ‘desejos’ humanos.

Junto com Safo (mélica) e Homero (épica), Anacreonte faz parte dos grandes poetas da Grécia Antiga.

Das Anacreônticas, essa é uma das que mais gosto:

A, 20

ἡδυμελής Ἀνακρέων,
ἡδυμελὴς δὲ Σαπφώ·
Πινδαρικὸν δέ μοι μέλος
συγκεράσας τις ἐγχέοι.
τὰ τρία ταῦτα μοι δοκεῖ
καὶ Διόνυσος ἐλθὼν
καὶ Παφίη λιπαρόχροος
καὐτὸς Ἔρως ἄν ἐκπιεῖν.

Anacreonte: um canto doce.
Safo também: um canto doce.
Juntos da música Pindária,
Verte-os pra mim num copo, mistos.
Penso que mesmo Dioniso,
Junto a Afrodite, pele-em-brilho,
Vindo com Eros para cá,
Vendo esses três os beberiam.

(Tradução do poeta, tradutor e professor Leonardo Antunes)

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8GjemG8Kwuw

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