É quando

o tempo escorrega

entre as brechas da janela

Onde tu esfregas

os olhos no dorso de mãos

imprudentes

Um hoje que chega pelas costas

O ar impuro entre dedos

analfabetos

O relógio descompassado

e o deserto na ampulheta:

de grão em grão

na ponta da língua.

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