Na verdade eu paro e penso: a gente não cresce nunca. Aquele lance de “criança interior” é dentro e fora. Aquele medo do escuro só é agora outro escuro. Aquele monstro criado, agora é multidão.

Todos nós brincamos de casinha, criamos nossas torres e castelos, todos nós falamos com amigos imaginários (ou imaginados). Escrevemos diários, nos escondemos debaixo da cama, gazeamos aula ou contamos histórias para nós mesmos.

Continuamos com fobia da escola ou com medo de nunca ser escolhida para o time das olimpíadas (eu odiava educação física!). Queremos agradar nossos pais, avós, amigos ou paixões. “Rebeldes sem causa” é momento de inspiração.

Todos os nossos amores são primeiros e últimos, toda a nossa crença no futuro é agora. Tudo aquilo que imaginamos de nós, para nós, só acontece se acreditarmos que esse hoje é hoje mesmo.

Sou tão mínima como sempre fui. Eu me carrego na palma da mão: e num sopro qualquer, viro o olho do furacão.

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