Não.

Não quero hormônios, antidepressivos ou terapia. Não, eu não aceito cheques nominais, notas promissórias ou futuros distantes. Compartilho da nostalgia de uma amiga: “saudade de contar moedas para o pão de queijo e essa era a única privação” (sic).

Ouço de outra pissoa (sic) amiga que ela queria apenas pés no chão e lápis-de-cor.

Eu penso em chuva, cheiro de mar, e páginas silenciosas.

Não, não é só o trabalho. Não, não são as pessoas, não é o desumano olhar de alguém para um outro. Acho que é o somatório de egos, ganâncias ou seja-lá-quem-quer-mais.

Isso tudo é o espelho do que há aqui, daquele outro lado do mundo. Um mundo em pedaços.

Não quero milhões, roupas caras ou carros velozes.

Para mim, poder maior é dançar e cantar.

Troco minhas moedas por sonhos: prefiro pipiares e pomares.

Ando tão cansada de conceitos, teorias, correntes e filosofias.

As pessoas não podem apenas deitar na grama e deixar aquele sol, ali, nascer, e rir por coisa nenhuma?

2 comentários em “Moedas, pão de queijo e sic passim

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