A chuva viria. Uma noite saudável.

Pensei numa macarronada (pensamento italiano, claro). Mas comprei atum fresco (eu, que sou fã incondicional do atum em lata). Levei para casa enrolado em jornal. Comprei uma garrafa de Sauvignon Blanc (eu, que sou adepta do tinto).

Eu, que era fã do atum em lata, agora me transformei numa maníaca por atum fresco. Fiz com batatas, cebola e azeite. Só. Mais nada. Mas acredito que ele vá bem com qualquer outra coisa. E tem cheiro de fome, vontade aberta.

E para aqueles que acreditam em outras vidas, na próxima quero nascer atum.
Sim, atum.
Para que alguém me deguste com o mesmo prazer que tive hoje. Dedos lambuzados, mar e sal, gás e gozo.
E afirmo: sem nada de pornográfico neste desejo de ser devorada.

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