Era um verde que não se via: era verde que brotava em sorriso e olhar. Esse verde que cresce feito vegetação ligeira, bilhetes verdes em braços de árvores nuas.
Era um verde fresco, que nasce de chuva e manhã silenciosa. Nesse verde, colhi folhas e festas, de uma felicidade sem nome.
Era verde: tão verde que brotavam sonhos e nuvens, sol e lua, pétalas e perfumes.
Mas um verde que se espalhava, assim: nas tuas janelas. E eu ali, debruçada entre gerânios ensolarados, amadurecia.