Nas fronteiras líquidas do teu corpo, me diluo:

gota saliva lágrima suor rio mar.

E era um continente, a nos aprisionar?

Ilhas, deuses, margens, a nos separar?

Meu corpo, teu corpo, nossos corpos,

líquidos,

e eu e você, esquecendo tratados, latitudes e longitudes:

agora já era sol, azul e arcaicas cosmogonias.

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