Era do início do mês, dos tempos, de um outro mundo
que ela entrou:
era abril
poderia ser ontem
da janela saltou antes seus olhos
suas mãos
seu cheiro
ela toda aberta
veia
velha
louca
entrou como se nunca tivesse saído.
Escancarou armários
ideias idas
vindas de outros,
ela
toda bela
ela:
abriu-se ao meio se repartiu entre todas
e foi viver.
Ela,
a vida.

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